Vacina contra Covid-19 no Brasil: saiba como se preparar
A imunização para a Covid-19 está cada vez mais próxima no Brasil. Na última semana, o governo de São Paulo anunciou que vai começar a vacinação com a Coronavac, que vem sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, a partir do dia 25 de janeiro, no aniversário da capital paulista. A notícia trouxe esperança.
Outra boa notícia foi o anúncio da aprovação da Pfizer em outros países. Dessa forma, o governo brasileiro começa a se movimentar para iniciar a campanha de vacinação ainda neste mês, caso a fabricante consiga entregar as 70 milhões de doses que fazem parte do termo de intenção de compra anunciado nesta terça (9) pelo Ministério da Saúde.
Plano de imunização de São Paulo
Profissionais da saúde, quilombolas e indígenas
Em São Paulo, a prioridade será os profissionais da saúde, quilombolas e indígenas. Esse grupo tomará a primeira dose no dia 25 de janeiro e, a segunda, no dia 15 de fevereiro.
Idosos
Logo em seguida, será a vez dos idosos com mais de 75 anos, nos dias 15 de fevereiro e 8 de março, respectivamente.
Idosos com idade entre 70 e 74 anos devem ser atendidos nos dias de 15 de fevereiro e 8 de março.
Nos dias 22 de fevereiro e 15 de março, serão vacinados idosos com idade entre 65 e 69 anos e, nos dias 1º e 22 de março, os que estão na faixa de 60 a 64 anos.
Para as demais idades, o calendário não foi divulgado.
Plano de imunização no Brasil
Apesar do governo brasileiro mostrar interesse na compra da Pfizer, ainda não foi definido um plano de imunização oficial. O que se sabe é que, igualmente a Coronavac, serão duas doses para garantir imunidade contra o coronavírus.
Além disso, o Brasil também sinalizou compras de doses da vacina da AstraZeneca e do consórcio Covax, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em nota oficial, a Anvisa autorizou o uso emergencial e temporário de vacina contra Covid-19. “Serão considerados dados de estudos não clínicos e clínicos, de qualidade, boas práticas de fabricação, estratégias de monitoramento e controle e resultados provisórios de ensaios clínicos, entre outras evidências científicas. Além disso, a empresa deve apresentar informações que comprovem que a fabricação e a estabilidade são adequadas para garantir a qualidade da vacina”, informou, por meio de nota, a Anvisa.
“A modalidade de uso emergencial e temporário está prevista em regulamento e pode trazer benefícios a determinados e controlados grupos, como medida adicional para o enfrentamento da pandemia. O pedido de uso emergencial e temporário deve ser submetido pela empresa desenvolvedora da vacina contra covid-19”, detalhou a Anvisa.
Como se preparar para a vacina contra Covid-19?
Apesar de ser uma vitória da ciência, a vacina ainda não está disponível para todas as pessoas. Por essa razão, ainda que São Paulo tenha estabelecido um plano de imunização a partir de janeiro, o ideal é continuar seguindo os protocolos de prevenção.
Afinal, por ora, as pessoas do grupo de risco serão prioridades neste plano. Sendo assim, é importante aguardar mais detalhes do governo brasileiro a respeito da imunização nacional. Enquanto isso, os meios de prevenção tradicionais prevalecerão.
Por isso, mantenha o distanciamento social, os hábitos de higiene das mãos e o uso da máscara em locais públicos. Além disso, invista em um estilo de vida saudável, que inclua a prática de atividades físicas, alimentação equilibrada e, se necessário, suplementação.