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Os perigos da alta dosagem de Vitamina D

Tudo em excesso faz mal… essa frase é bastante falada por aí, não é mesmo? Ela faz sentido também quando falamos de alta dosagem de Vitamina D. Assim como a deficiência desse nutriente, o excesso dele traz malefícios para saúde. Neste artigo, você vai entender os perigos da alta dosagem de Vitamina D.

Para quem ainda não sabe, a vitamina D tem a função de regular o fornecimento de cálcio e fósforo no organismo. Dessa forma, ela atua na saúde dos ossos, dentes, intestino e rins. Além disso, estudos indicam que o nutriente também é importante para o sistema imunológico, muscular e até atua na prevenção de doenças.

Em contrapartida, a deficiência de vitamina D causa problemas na saúde. Sem quantidade suficiente do nutriente no sangue, podem ocorrer:

  • Fraqueza e dor óssea e muscular;
  • Raquitismo em crianças;
  • Infecções e doenças frequentes;
  • Osteoporose em idosos;
  • Baixa no sistema imunológico;
  • Câncer;
  • Entre outros.

Isso acontece, na maioria das vezes, quando a pele não é exposta a uma quantidade suficiente de luz solar. Pesquisas indicam que fontes alimentares respondem por apenas 10% a 20% da vitamina necessária para os seres humanos. 

Dessa forma, quando há deficiência, os suplementos tornam-se complementares à exposição ao sol e à alimentação.

No entanto, algumas pessoas pensam que a alta dosagem de vitamina D acelera os benefícios do nutriente no organismo. Pelo contrário, faz mal e prejudica a saúde. 

O exemplo mais recente foi durante a pandemia do novo coronavírus em que pesquisas indicaram que a deficiência da vitamina estava relacionada ao maior risco de morte. Isso fez com que a busca por suplementos aumentasse e a alta dosagem também.

Os perigos da alta dosagem de vitamina D

De acordo com o estudo da Faculdade de Medicina Cumming publicado no Journal of American Medical Association, a superdosagem de vitamina D fez efeitos contrários ao esperado.  “Ficamos surpresos ao descobrir que, em vez de ganho ósseo com doses mais altas, o grupo submetido a esse protocolo perdeu osso mais rapidamente”, disse Steve Boyd, professor da Faculdade de Medicina Cumming e um dos pesquisadores.

Além disso, conforme mostra a bula do Koli D3, a vitamina D em excesso pode ser tóxica. 

Doses diárias de 10.000U.I. a 20.000U.I. em crianças e 60.000U.I. em adultos podem provocar sintomas tóxicos como hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue), além de vômitos, dores abdominais, sede em demasia, urina em excesso, diarreia e eventual desidratação. 

A utilização prolongada, independente da dosagem de vitamina D em excesso pode acarretar no depósito de cálcio em órgãos como estômago, rim e pulmão e inflamação nos olhos, principalmente em crianças.

Para lidar com situações de alta dosagem, sociedades médicas montaram listas de doenças ou situações que estão ligadas ao maior risco de desenvolver déficit de vitamina D.

Entre elas, estão pessoas acima dos 60 anos, indivíduos que sofrem fraturas e quedas recentes, pacientes com osteoporose e doenças osteometabólicas, tais como raquitismo e osteomalácia. Além delas, incluíram situações de má absorção de nutrientes, pessoas que fazem uso de medicamentos que interferem na vitamina D, pessoas com pele escura, que não se expõe ao sol ou possuem contraindicação.

Por fim, pacientes com diabetes, câncer, insuficiência cardíaca, obesidade e doença renal crônica também estão nas listas.

Cabe lembrar que a dosagem de vitamina D ideal depende da idade, histórico médico e estilo de vida de cada pessoa. O médico é responsável por recomendar a ingestão necessária da vitamina.

Em resumo, o suplemento de vitamina D é complementar à exposição ao sol e à alimentação rica nesse nutriente. Ele é indicado para pessoas a fim de prevenir ou tratar doenças relacionadas às baixas quantidades dessa vitamina no sangue. O consumo deve ser consciente, sem excesso, afinal provoca efeitos contrários.

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