Pesquisadores israelenses concluíram que bons níveis vitamina D ajudam as pessoas a combater o coronavírus de maneira mais rápida e eficaz. Além disso, eles acreditam que a vitamina do sol diminui o risco de hospitalização. A conclusão dos cientistas foi publicada num importante veículo israelense esta semana.
O estudo feito pelos cientistas israelenses coincidem com outras pesquisas realizadas em outros países que também identificaram uma relação da falta de vitamina D com a piora dos sintomas do novo coronavírus. Por enquanto, são conclusões ainda preliminares, mas que podem contribuir no combate à doença que já matou milhares de pessoas.
No estudo, os cientistas estudou uma amostra de 7.807 indivíduos israelenses que testaram positivo para o coronavírus. A equipe descobriu que o nível médio de vitamina D para pessoas que apresentaram resultado negativo estava na faixa adequada, enquanto a média daqueles que deram positivo caiu na categoria “inadequada”.
De acordo com a pesquisa, as pessoas que apresentaram resultado negativo estavam com 21 nanogramas por mililitro de vitamina D; já aqueles que testaram positivo, 19 nanogramas mililitros. Por fim, as foram que hospitalizadas após o teste tiveram uma contagem baixa da vitamina: 17 nanogramas por mililitro.
Baixos níveis de vitamina D aumentam as chances de hospitalização
Segundo uma das pesquisadoras, Frenkel-Morgenstern, as pessoas com 50 anos ou mais têm duas vezes mais chances de se hospitalizar com Covid-19 se tiverem baixos níveis de vitamina D. Já as de 25 a 49 anos com baixos níveis da vitamina no sangue têm 1,45 vezes mais chances de ter os sintomas do coronavírus agravados.
Vitamina D impede o contágio do coronavírus?
Apesar da falta de vitamina D ter relação com a piora dos sintomas, não há comprovação científica de que a vitamina do sol impeça o contágio. O hormônio, por sua vez, aumenta a capacidade do organismo de combatê-la quando infectado, acredita Frenkel-Morgenstern.
Para ela, é urgente que as pessoas aumentem os níveis de vitamina D, já que a prevalência de níveis baixos é generalizada. Quase metade da população mundial sofre de deficiência de vitamina D pela baixa exposição solar.
“O problema agora é que as pessoas ficam dentro de casa ou em carros o dia todo, não vão à praia, não têm exposição ao sol”, disse ela.
Ela acredita que, se houver novas restrições, as autoridades devem evitar o fechamento de espaços públicos ao ar livre, como reservas naturais e praias, como aconteceu durante o bloqueio de março e abril.
Afinal, como aumentar os níveis de vitamina D?
Embora sejam estudos preliminares, a vitamina D permanece sendo importante para a saúde das pessoas, independente se ela ajuda ou não combater o coronavírus.
Como mencionado, metade da população sofre de falta de vitamina D e sofre diversas consequências.
Para aumentar os níveis de vitamina D, a primeira fonte são os alimentos, entre eles:
- óleo de fígado de bacalhau;
- bife de fígado;
- gema de ovo;
- atum;
- sardinha;
- salmão selvagem;
- e queijo fortificado.
Outra forma de aumentar os níveis de vitamina D é tomando sol pelo menos três vezes por semana de 15 a 30 minutos sem protetor solar. Os raios solares são capazes de ativar o hormônio no organismo. Peles negras precisam aumentar o tempo de exposição.
Por fim, a suplementação com Koli D3 também é uma alternativa para aumentar os níveis de vitamina D e aproveitar todos os benefícios da vitamina: imunidade, ossos fortes, prevenção de doenças e muito mais.
O Koli D3 é um suplemento alimentar de vitamina D3 em comprimidos revestidos, indicado no tratamento auxiliar da desmineralização óssea (retirada dos minerais dos ossos), da osteoporose, no tratamento do raquitismo, da osteomalácia (enfraquecimento dos ossos) e na prevenção de quedas e fraturas em pacientes com deficiência de Vitamina D.