Com a flexibilização em várias partes do país, os cuidados para evitar os riscos de contágio por coronavírus devem ser redobrados.
Além disso, os pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) descobriram quais lugares possuem mais riscos de contágio por Covid-19.
Descubra neste artigo quais são eles e quais são as recomendações das autoridades.
No estudo, os pesquisadores coletaram amostras de lugares públicos de Belo Horizonte. De maneira geral, eles foram unânimes: a residência é o lugar mais seguro para as pessoas.
Apesar disso, as pessoas começam a voltar à rotina e a frequentar lugares públicos, o que deixam as autoridades preocupadas quanto ao rápido contágio.
Por essa razão, as recomendações de prevenção continuam: uso de máscara, distanciamento social e higiene básica das mãos são fundamentais.
Seguindo todos esses cuidados de prevenção, o risco de contágio diminui, mas descobrir quais lugares o risco pelo novo coronavírus é maior, ajuda a redobrar os cuidados.
Quais lugares possuem mais riscos de contágio por Covid-19?
Na pesquisa, os pesquisadores dividiram os riscos de contágio em alto risco, médio risco e baixo risco.
“Para se avaliar o risco de um determinado local, levamos em consideração três elementos: o número de pessoas que podem portar a infecção, o nível de aglomeração esperado nos ambientes e a chance de haver pessoas com a infecção no local”, explicou o infectologista e professor de medicina da UFMG, Matheus Westin.
Alto risco
Hospital: Profissionais que estão na linha de frente e pacientes vitimados por outras doenças têm um alto risco de contaminação pelo novo coronavírus, uma vez que a proximidade com os infectados é inevitável.
Ônibus: Por ser um ambiente com pouca ventilação e que aglomera muitas pessoas, ônibus, metrô e outros transportes coletivos possuem um grau alto de risco de contágio.
Médio risco
- Bancos
- Elevadores
- Cinemas
- Academias
Baixo risco
- Drogarias
- Vias públicas
- Veículo particular
- Casa
Há controvérsias
Apesar da pesquisa tentar mostrar quais lugares possuem mais riscos de contágios, outros especialistas acreditam que o ranking seja controverso.
“Ranquear os lugares não faz sentido porque o contágio depende de quantas pessoas estão circulando lá, o quão próximas elas estão e quanto tempo se passa dentro do ambiente”, explica Marcio Sommer Bittencourt, médico do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
Isso significa que os cuidados devem ser tomados, partindo do pressuposto que em qualquer lugar com aglomeração há chance de contágio.
Por exemplo, se em um lar mora alguém infectado, é possível que a chance de infecção de outros familiares, dada a proximidade física do ambiente, seja maior do que em um ambiente público em que a distância é respeitada.
Por essa razão, as melhores formas de evitar o contágio são o uso de máscara, distanciamento social e o hábito básico de higiene.
O Ministério da Saúde recomenda os seguintes cuidados:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização.
- Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
- Evitar contato próximo com pessoas doentes.
- Ficar em casa quando estiver doente.
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.
- Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
- Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.
- Investir na imunidade.
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