Existem duas doenças que afetam os ossos cujo os sintomas, por serem muito semelhantes, muitas pessoas confundem: osteopenia e osteoporose.
Neste artigo, você vai entender qual a diferença e como funciona o tratamento e a prevenção de cada uma delas.
Em constante processo de renovação, os ossos possuem células encarregadas por reabsorver as partes envelhecidas – chamadas de osteoclastos – e outras cuja função produzir novos ossos – os osteoblastos. É um processo completamente normal.
No entanto, ao longo dos anos ocorre um desequilíbrio entre a formação e a reabsorção. Dessa forma, a absorção das partes envelhecidas é em maior quantidade em relação à formação de novos. Sendo assim, os ossos começam ficar mais fracos.
Qual a diferença entre osteopenia e osteoporose?
A diferença entre osteopenia e osteoporose está na gravidade da perda óssea.
Por exemplo: uma perda óssea mais branda é caracterizada como osteopenia – uma prévia da osteoporose.
Já as perdas maiores e concentradas são tratadas como osteoporose. Nesse caso, os ossos estão comprometidos, levando ao aumento da fragilidade óssea.
Infelizmente, os sintomas da osteopenia e osteoporose são silenciosos. Nos estágios iniciais, a pessoa pode não observar que está com a doença.
A longo prazo, quando a doença está em um estágio mais avançado, surgem sintomas como fraturas das vértebras por compressão, provocando dor e sensibilidade óssea.
Entre alguns fatores que causam, estão:
- Fator hormonal: geralmente atinge as mulheres, principalmente após a menopausa, o que pode interferir na ingestão de minerais
- Fator nutricional: a absorção de vitaminas e minerais é fundamental para o funcionamento do organismo inclusive dos ossos; quando há deficiência, desencadeia problemas de saúde, entre eles osteopenia e osteoporose;
- Fator genético: quando alguém da família tem histórico das doenças;
- Sedentarismo: a ausência de atividades físicas favorece a perda óssea;
- Maus hábitos: tabagismo, alcoolismo, má alimentação e ingerir café em excesso são alguns hábitos que contribuem para as doenças relacionadas aos ossos;
- Falta de vitamina D: como a vitamina D facilita a absorção de cálcio, a deficiência de vitamina D pode provocar osteopenia e osteoporose.
- Idade avançada: essas doenças são mais comuns em pessoas idosas.
Como diagnosticar se é osteopenia ou osteoporose?
Só é possível diagnosticar se a perda óssea é osteopenia ou osteoporose por meio do exame de densitometria óssea. Ele mede a densidade mineral óssea na coluna lombar e no fêmur para comparar com valores de referência pré-estabelecidos.
A partir dele é classificada como perda óssea normal, osteopenia, osteoporose e osteoporose estabelecido. Após o diagnóstico, inicia-se o tratamento.
A vantagem da osteopatia no tratamento é impedir que a doença avance para osteoporose. Dessa forma, na maioria das vezes recomenda-se mudar os hábitos, ou seja, mudar a alimentação, começar a praticar atividades físicas e evitar o fumo.
Já o tratamento da osteoporose pode incluir a ingestão de medicamentos específicos e suplementação de vitamina D, que facilita a absorção de cálcio.
Além disso, a prática de exercícios físicos também costuma ser complementar ao tratamento. Por isso, atividades como caminhar, andar de bicicleta, nadar, correr e, especialmente, os exercícios com peso são fundamentais para manter o tônus muscular.
Outro hábito que começa a ser incluído na rotina de quem está com osteoporose ou osteopenia é a exposição regular do sol. Recomenda-se que as pessoas se exponham de 10 a 15 minutos à luz do sol três vezes por semana.
Como prevenir a osteopenia e osteoporose?
A prevenção envolve basicamente hábitos saudáveis que incluem alimentação equilibrada, rica em vitamina D e cálcio, exposição solar e prática regular de exercícios físicos.
Quando identificado a deficiência de vitamina D, por exemplo, recomenda-se a ingestão de suplementos vitamínicos, como o Koli D3, como complemento à uma reeducação alimentar e exposição solar.