A osteoporose é uma condição metabólica causada pela diminuição progressiva da densidade óssea e aumento de risco de fraturas. Na maioria das pessoas, ela está relacionada ao envelhecimento. Como a média de vida dos brasileiros aumentou, é comum encontrar indivíduos mais velhos com problemas nos ossos.
Ela pode se manifestar em homens e mulheres, mas atinge especialmente o público feminino por conta da queda da produção do estrógeno. Infelizmente, é uma doença silenciosa, não apresenta sintomas e o primeiro sinal pode aparecer quando ela está em uma fase muito avançada e costuma ser uma fratura espontânea.
Por esse motivo, reunimos neste artigo as principais informações sobre a osteoporose: causas, fatores de risco, diagnóstico e prevenção. Leia-o até o final e fique por dentro deste assunto tão importante.
O que caracteriza a osteoporose?
Ao longo do tempo, ocorre naturalmente um desequilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea. Dessa forma, a absorção das células velhas aumenta ao passo que a formação de células novas diminui, o que torna os ossos mais porosos e frágeis.
Em perda de massa óssea mais branda caracteriza-se como osteopenia. Em contrapartida, quando há perdas maiores, a situação é mais grave e caracteriza-se como osteoporose.
Portanto, segundo o Ministério da Saúde:
“Osteoporose é uma doença que se caracteriza pela perda progressiva de massa óssea, tornando os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas.”
Causas e fatores de riscos
Embora a osteoporose seja uma doença ligada ao envelhecimento, existem algumas causas e fatores de riscos que podem favorecer.
- Alimentação deficiente de cálcio e Vitamina D;
- Pessoas de pele branca, baixas e magras;
- Tabagismo;
- Consumo de álcool;
- Sedentarismo;
- Histórico familiar da doença;
- Baixa exposição à luz solar;
- Imobilização e repouso prolongados;
- Algumas doenças reumatológicas, endócrinas e hepáticas.
Sintomas
Como mencionamos, a osteoporose é doença por muitas das vezes silenciosa. Na maioria das vezes, o primeiro sinal aparece quando está bastante avançada.
Nesse caso, as lesões mais comuns são fraturas no colo do fêmur, punho e costelas. Além deles, fraturas das vértebras por compressão, provocando dor e sensibilidade óssea.
O diagnóstico deve ser realizado por um profissional e exames, que irão medir a densidade mineral óssea na coluna lombar e no fêmur para compará-la com valores de referências pré-estabelecidos.
Prevenção
As medidas de prevenção contra a osteoporose devem começar desde a infância, especialmente, na adolescência para garantir a formação da maior massa óssea possível.
Para prevenir a osteoporose, é importante:
Praticar exercícios físicos
Os exercícios aeróbicos e de resistência são essenciais para aumentar o estímulo da formação óssea, melhorando assim a densidade mineral óssea, mobilidade, equilíbrio e prevenindo possíveis quedas.
Segundo pesquisas, a musculação (resistência) desenvolve e mantém a estrutura muscular óssea, sendo mais eficiente que os aeróbicos no estímulo da formação.
Sem atividade física, por sua vez, o líquido sinovial vai secando, surgindo graves problemas articulares. Sendo assim, além da osteoporose, a cartilagem que protege o osso acaba se desgastando e pode surgir a artrite.
Expor-se ao sol
A exposição ao sol consiste na relação entre dois nutrientes: vitamina D e cálcio. Para que o cálcio possa ser absorvido pelo organismo, o corpo deve ter níveis adequados da vitamina.
Nesse caso, a recomendação é pegar o sol antes das 10h e depois 16h diariamente. Esses raios são considerados mais seguros e saudáveis.
Ter uma alimentação rica em cálcio e vitamina D
Outra maneira de prevenir a osteoporose é investir em uma alimentação saudável rica em vitaminas e nutrientes.
Para ingerir mais cálcio no organismo, consumo alimentos como:
- Soja;
- Feijão branco;
- Folhas escuras;
- Gergelim;
- Chia;
- Brócolis;
- Leite;
- Iogurte.
Para favorecer a absorção do cálcio, consuma alimentos ricos em Vitamina D como:
- Bife de fígado;
- Gema de ovo;
- Atum;
- Sardinha;
- Salmão selvagem;
- Queijo fortificado;
- Cogumelos.
Fazer o uso de suplementos
Quando a alimentação não é suficiente, os suplementos vitamínicos tornam-se opções complementares.
O Koli D3, por exemplo, é um suplemento à base de Vitamina D, com altas dosagens, indicado no tratamento auxiliar da desmineralização óssea (retirada dos minerais dos ossos) pré e pós-menopausa e da osteoporose, no tratamento do raquitismo (enfraquecimento dos ossos), da osteomalácia (enfraquecimento dos ossos), diminuindo as chances de quedas e fraturas em idosos com deficiência de Vitamina D.
Presente em sua exclusiva fórmula, colecalciferol atua regulando positivamente o processamento e a fixação do cálcio no organismo. É essencial para promover a absorção e utilização de cálcio e fosfato, e para a calcificação normal dos ossos.