As novas variantes do coronavírus começam a preocupar autoridades. Com a possibilidade de serem mais contagiosas que o vírus original, especialistas discutem formas de proteger a população. No Brasil, cientistas dizem que uma nova cepa está sendo transmitida localmente em São Paulo. Ainda não é possível ter certeza de que os que receberam a vacina estejam protegidos, o que acende um sinal amarelo nas organizações da saúde.
O que são variantes do coronavírus?
Três variantes do coronavírus estão no radar da Organização Mundial da Saúde (OMS): B.1.1.7 (britânica), 501Y.V2 (sul-africana) e P.1. (brasileira).
De acordo com a organização, as variantes estão se espalhando rapidamente pelo mundo. Elas ocorrem devido a mutação que o vírus sofre.
Nem sempre, dizem especialistas, essas mutações deixam o vírus mais forte ou transmissível. Por isso, pesquisadores acompanham o caminho das transmissões e fazem um mapeamento genético.
No entanto, o que se sabe até agora é que as novas variantes parecem ser mais contagiosas. Estudo médico divulgado no final de dezembro aponta que a nova versão do Reino Unido é entre 50% e 74% mais contagiosa.
4 dicas para se proteger das variantes do coronavírus
Por enquanto, ainda não há estudos que indiquem que as variantes do coronavírus sejam mais letais ou produzam outros sintomas desconhecidos. Sendo assim, as medidas de proteção não serão novas para ninguém – felizmente! Mas não custa lembrar.
Lave as mãos
A higiene básica como lavar as mãos com água e sabão continua sendo uma forma eficaz de evitar o coronavírus e suas variantes. O ideal é que esse hábito seja frequente, sobretudo em ambientes públicos ou quando tocar em superfícies. Caso não tenha acesso a água e sabão, use álcool em gel 70% para eliminar bactérias e vírus.
Respeite o distanciamento social
Essas variantes do coronavírus podem ser mais contagiosas, portanto o distanciamento social é fundamental para se proteger. Dessa forma, evite eventos com aglomerações. Caso seja inevitável, mantenha distância mínima de 1 (um) metro entre as pessoas em lugares públicos e de convívio social. Além disso, evite abraços, beijos e apertos de mão.
Evite tocar as mãos no rosto
Além de seguir a boa higiene das mãos, evite tocá-las na boca, nariz e olhos. Esse hábito pode reduzir as chances de contrair as variantes dos coronavírus.
Use máscara
Outro item obrigatório nesta pandemia é a máscara. Apesar da vacina, o acessório continua importante para frear a taxa de transmissão da doença. Com o surgimento das variantes, o uso dela em locais públicos é fundamental, até mesmo para quem foi imunizado.
Invista na imunidade
Investir na imunidade não é uma estratégia de prevenção contra as variantes do coronavírus, porém é imprescindível para manter o corpo preparado para qualquer eventualidade. Sendo assim, priorize uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas.
Além disso, um estudo realizado na Espanha mostrou que 80% dos internados com Covid-19 tinham deficiência de vitamina D.
Considerando apenas o universo de pessoas hospitalizadas, aquelas com baixos níveis de vitamina D mostraram um percentual maior de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do que pessoas com níveis satisfatórios de vitamina D (20 ng/ml): 26,6% versus 12,8%. O tempo no hospital também foi maior, de 12 dias contra 8 dias.
Alguns países inclusive chegaram a recomendar a suplementação de vitamina D para a população, como mostramos neste artigo.
Apesar dos estudos, as amostragens ainda são consideradas limitadas. Portanto, não é possível afirmar que a vitamina D evita ou reduz o risco de complicações por Covid-19.
Em contrapartida, pesquisadores também buscam entender o papel da vitamina D no sistema imunológico, já que receptores do hormônio são encontrados na célula de defesa.
Em resumo, continue adotando medidas de prevenção para evitar as variantes do coronavírus. Além disso, cuide da saúde, principalmente, do sistema imunológico.