A comunidade médica descobriu mais um benefício da vitamina D para a saúde: a prevenção da labirintite comum. Essa descoberta foi revelada pela revista Neurology da Academia Americana, na Coreia do Sul, nesta semana.
De acordo com a pesquisa, que reuniu 1 mil pessoas, a reposição de vitamina D e cálcio pode ajudar pacientes diagnosticados com “Labirintite dos Cristais Soltos”.
“Ressalto que não se trata de reposição agressiva, com doses altíssimas como se tem feito sem evidência científica para algumas doenças e que acarreta diversos riscos e discussões éticas. Aqui, falamos de reposição usual, em pacientes que precisa. Nada de doses “cavalares”, orientou o Dr. Saulo Nader, neurologista da USP.
Isso mostra que a vitamina D beneficia além dos ossos. A maioria das pessoas não sabe a importância da vitamina na prevenção de outras doenças.
Veja abaixo quais doenças a vitamina D pode prevenir.
Câncer
Parece exagero, mas alguns estudos indicam que pessoas com bons níveis de vitamina D têm menos chances de desenvolver certos tipos de câncer, principalmente o de fígado.
Segundo os pesquisadores, os pacientes com maiores níveis de vitamina D tinham 22% menos risco de ter câncer em comparação aos pacientes com baixo nível.
Hipertensão
Algumas pesquisas associam a falta de vitamina D com o aumento do risco de desenvolver problemas cardiovasculares, como a hipertensão. Em uma delas, os pesquisadores chegam a falar em uma redução de 50% a probabilidade de hipertensão, de acidente vascular cerebral e de infarto mantendo o nível adequado da vitamina no organismo.
Depressão
A vitamina D também está na lista de fatores que previnem a depressão.
Isso porque o cérebro possui receptores da vitamina, que estimula a produção serotonina, neurotransmissor relacionado ao bom humor.
Em pacientes com depressão, alguns médicos recomendam o banho de sol ou suplementação de vitamina D, uma vez que a maioria possui baixos níveis do nutriente.
Obesidade
Outra doença que a vitamina D previne é a obesidade. De acordo com nutricionistas, a vitamina ajuda na ação dos adipócitos, que são ativos no processo que sinaliza ao cérebro que estamos satisfeitos e que não precisamos de mais comida.
A falta de vitamina D, por outro lado, interfere nos adipócitos, o que deixa a pessoa com uma sensação contínua de fome, favorecendo o ganho de peso.
Complicações graves do coronavírus
Desde o início da pandemia do coronavírus, pesquisadores têm associado o baixo nível de vitamina D no organismo como fator para as complicações graves do coronavírus.
Algumas pesquisas constataram que a maioria dos pacientes internados tinham níveis baixos da vitamina no organismo.
Em um estudo realizado em Israel, os cientistas estudaram uma amostra de 7.807 indivíduos israelenses que testaram positivo para o coronavírus.
A equipe descobriu que o nível médio de vitamina D para pessoas que apresentaram resultado negativo estava na faixa adequada, enquanto a média daqueles que deram positivo caiu na categoria “inadequada”.
Segundo uma das pesquisadoras, Frenkel-Morgenstern, as pessoas com 50 anos ou mais têm duas vezes mais chances de se hospitalizar com Covid-19 se tiverem baixos níveis de vitamina D. Já as de 25 a 49 anos com baixos níveis da vitamina no sangue têm 1,45 vezes mais chances de ter os sintomas do coronavírus agravados.
Como obter a vitamina D?
Sabendo a importância da vitamina D na prevenção de doenças, é importante saber quais são as principais fontes do nutriente: alimentação, exposição solar e suplemento vitamínico.
Os alimentos ricos em vitamina D são óleo de fígado de bacalhau, bife de fígado, gema de ovo, atum, sardinha, salmão selvagem, queijo fortificado e cogumelos.
Já a exposição solar deve ser feita pelo menos três vezes por semana de 15 a 30 minutos sem protetor solar. Saiba como tomar banho de sol corretamente.
Enquanto isso, a suplementação com Koli D3 serve de forma complementar à alimentação, repondo os níveis adequados da vitamina.